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Debate político esquenta entre Sérgio Machinic e Marco Aurélio na Câmara de Primavera do Leste por derrubada de veto
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Primavera do Leste, 05 de julho de 2025 – O clima político promete esquentar na Câmara Municipal nesta segunda-feira, 07 de julho, com a 23ª Sessão Ordinária. O foco da reunião será o Veto nº 1 de 2025, assinado pelo prefeito Sérgio Machinic, que rejeita integralmente o projeto de lei aprovado pelos vereadores e que trata da cassação de alvarás de empresas e postos que comercializarem combustíveis adulterados.
A matéria, que já havia passado pelo crivo do Legislativo, foi barrada pelo Executivo sob a alegação de que o texto configura uma “invasão de competência exclusiva do Executivo”. De acordo com o prefeito, a cassação automática de alvarás seria uma prerrogativa do Poder Executivo, e não do Legislativo.
Por outro lado, a proposta encontra respaldo em boa parte dos vereadores e também na pressão popular, uma vez que o tema trata diretamente da segurança do consumidor e do combate a práticas abusivas no comércio de combustíveis.
Segundo o documento oficial da Câmara, a votação do veto será o único item da pauta nesta segunda-feira. Para que o veto seja derrubado, são necessários no mínimo 9 votos favoráveis, o que representa a maioria absoluta dos 15 parlamentares da Casa. Isso exige uma forte articulação política por parte dos defensores da proposta.
Nos bastidores, o debate tem se tornado cada vez mais intenso, com a possibilidade de empate na votação e a consequente utilização do voto de minerva por parte do presidente da Câmara, Marco Aurélio. Sua atuação tem sido fundamental na condução do debate e na organização da pauta, tornando-o uma peça central na decisão final.
Com grande impacto político e social, a derrubada ou manutenção do veto refletirá diretamente na forma como o poder público enfrenta a questão da adulteração de combustíveis, além de mostrar o compromisso da Câmara com a proteção do consumidor e a responsabilização de empresas que colocam vidas em risco.
Ao conduzir uma matéria dessa relevância com firmeza e responsabilidade, Marco Aurélio fortalece o papel institucional do Legislativo local e evidencia a importância de uma Câmara ativa, técnica e sensível às demandas da sociedade.
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Pedido de vista adia a primeira votação da Lei Orçamentária de 2026
Principal matéria constante da Ordem do Dia da Sessão Ordinária desta quarta-feira, 26 de novembro de 2025, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA-1576/2025), que estima receitas e fixa despesas para o ano de 2026 em R$ 40,7 bilhões, não foi apreciado pelos deputados por causa de um pedido de vista inicialmente solicitado pela deputada Janaina Riva (MDB), mas posteriormente, após acordo de lideranças ampliado para todos os deputados, o que na prática evita que a matéria tenha novamente paralisada sua apreciaçãppor causa de novo pedido de vistas.
Além de Janaina Riva (MDB), os deputados Wilson Santos (PSD), Lúdio Cabral (PT), Dilmar Dal’Bosco (União Brasil) e Carlos Avallone (PsDB) manifestaram a intenção em pedir vistas do projeto de Lei, mas diante do exiguo prazo para apreciar a matéria pela proximidade do recesso legislativo, os deputados acolheram propositura da Mesa Diretora para uma vista coletiva, o que permitirá a apreciação da matéria em primeira votação na próxima quarta-feira, 03 de dezembro.
O Recesso Legislativo deverá ser iniciado dia 19 de dezembro.
O Projeto de Lei 1576/2025 encaminhado através da Mensagem 136/2025, estima a receita e fixa a despesa do Estado de Mato Grosso para o exercício financeiro de 2026 em um total de R$ 40.792.580.503, 00 (Quarenta Bilhões, Setecentos e Noventa e Dois Milhões, Quinhentos e Oitenta Mil, Quinhentos e Três Reais) é subdividido em R$ 28.665.495.975,00 (Vinte e Oito Bilhões, Seiscentos e Sessenta e Cinco Milhões, Quatrocentos e Noventa e Cinco Mil, Novecentos e Setenta e Cinco Reais) de Orçamento Fiscal e outros R$ 12.127.084.528,00 (Doze Bilhões, Cento e Vinte e Sete Milhões, Oitenta e Quatro Mil, Quinhento e Vinte e Oito Reais) de Orçamento da Seguridade Social, já recebeu três emendas, das quais duas receberam parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação e uma folha acolhida.
De forma online, a deputada Janaína Riva (MDB), tão logo foi feita a leitura de votação do PLOA 2026, pediu vista do projeto. Após o compartilhamento do pedido de vista pelos demais parlamentares, o deputado Júlio Campos (União), que presidia a sessão, em função do compartilhamento, concedeu “vista coletiva” e argumentou que na próxima sessão os parlamentares “não terão mais direito a nada” em função de o pedido ter sido compartilhado por vários deputados.
A Lei Orçamentária Anual é uma das principais peças de planejamento do orçamento público, uma vez que define a receita e fixa a despesa do estado para o próximo exercício.
O PLOA 2026 prevê uma receita total de R$ 40,7 bilhões. O valor representa um aumento de 10,02% em comparação com o ano fiscal anterior, O Poder Executivo fica com R$ 34,34 bilhões do orçamento geral, o Poder Judiciário com R$ 3,32 bilhões, a Assembleia Legislativa, R$ 1,05 bilhão e o Ministério Público com R$ 963,9 milhões; Tribunal de Contas R$ 750 milhões e Defensoria Pública com R$ 370 milhões.
O projeto tramita com parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), com a inclusão da Emenda número 3, que reduz de 20% para 5% o limite de abertura de créditos suplementares pelo Governo do Estado automaticamente, sem autorização do Poder Legislativo.
Fonte: ALMT – MT
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